quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Estranho Paradoxo

Nos tristes dias de felicidade
Nasce a morte
Cheia de vida
Nadando no seco sertão
Amando um ódio incompreendido
No entendimento do sem sentido
Nas várias ideias da monomania
O amargo gosto do adocicado
Se torna belamente feio
Olhando cegamente
Para o lindo cantar do mudo
Que torna insuportável
O barulhento silêncio.
No interior do afora
A escuridão da luz
Se enche de um vazio
Que causa uma dor
Nunca sentida.


Edison Lorran Jerdlicka Coelho

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